Na segunda parte do Caderno 11 dos "Cadernos do Cárcere", Gramsci começa a crítica direta do livro "Manual popular de sociologia marxista", que ele chama em geral de "Ensaio popular", publicado por Bukhárin em 1921. O aspecto essencial da crítica retoma conceitos apresentados no parágrafo 12 para indicar e recusar a tentativa de Bukhárin de condenar a filosofia a partir do ponto de vista do senso comum das classes populares. Gramsci afirma, ao contrário, que o correto é elevar esse senso comum ao nível de uma verdadeira filosofia revolucionária, dotando as classes populares da capacidade de formular sua própria teoria revolucionária e, daí seu projeto de ação transformadora da sociedade. Nesse contexto, Gramsci faz, a seguir, um série de considerações sobre a metafísica e a dialética.
CONTEÚDO:A 1.Do positivismo a historismo: a crise dos " ismos" na Belle Époque. 2.As tentativas de "reconstrução" nos anos trinta: 2.1.A "Escola dos Annales"; 2.2.O Materialismo Histórico: as perspectivas e impasses do "marxismo ocidental". 3.Cultura e historiografia no pós-Guerra;a história social e os estruturalismos nos anos sessenta. 4.O "retorno da narrativa" e os desafios das filosofias da linguagem; 5. A teoria da História na pós-modernidade: conhecimento hermenêutico e ficção. 5. Ensino de História e correntes historiográficas e pedagógicas.
CONTEÚDO:B 1. A disciplina História e a institucionalização dos estudos históricos nas Universidades, Institutos de Pesquisa e meios de comunicação 2. As Ciências Históricas no século XX: 2.1. O debate qualitativo & quantitativo 2.2. A fragmentação do campo 3. Estudos históricos no Brasil 3.1. A questão da identidade nacional 3.2. As Faculdades de Filosofia e os cursos de História 3.3. Questões atuais 4. Os debates contemporâneos: 4.1. Temporalidades 4.2. Estruturalismos 4.3. Nouvelle Histoire 4.4. A narrativa 4.5. Historicismo 4.6. Marxismo 4.7. Pós-modernismo. 5. Ensino de História e correntes historiográficas e pedagógicas.
CONTEÚDO:C 1 - A elaboração do conceito de história como progresso no Iluminismo: Condorcet 2 - A crítica romântica e o conceito de história dos povos: Herder. 3 - A Filosofia da História de Hegel 3.1 - Filosofia e história: unidade dialética 3.2 - O indivíduo e o estado 3.3 - O espírito dos povos e o espírito universal 4 - A Teoria da História de Marx 4.1 - A crítica ao ´idealismo´ hegeliano 4.2 - Dialética e materialismo 4.3 - Fetichismo e capitalismo 5 - A Teoria da História de Lukács 5.1 - Consciência e o sujeito da história 5.2 - A dimensão dialética do materialismo 5.3 - Reificação e Revolução 6 - As dialéticas do ser social. 7. Iluminismo, materialismo dialético e ensino de História.
Introduzir as questões teóricas sobre o trabalho do historiador e do professor de História, recuperando a formulação da disciplina História, os paradigmas epistemológicos e pedagógicos que dominam os estudos históricos; a institucionalização dos estudos históricos nas Universidades, Institutos de Pesquisa e meios de comunicação; as ciências históricas no século XX; alguns dos debates contemporâneos, sobre as temporalidades, com o Estruturalismo, a Nouvelle Histoire, a questão da narrativa, o historicismo, o marxismo e o pós-modernismo na Historiografia inernacional e no Brasil. Examinar como a história foi pensada através de concepções dialéticas por autores clássicos da história, da filosofia e da pedagogia.